Debêntures indexadas têm a maior rentabilidade de janeiro
São Paulo, 15 de fevereiro de 2024 - As carteiras de títulos de renda fixa de curto prazo se destacaram em janeiro dentre os índices da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). O melhor retorno no mês foi das debêntures indexadas à taxa diária DI (IDA-DI), com 1,39% de crescimento.
“Os resultados mais altos do que o previsto na inflação doméstica e a melhora do nível de atividade nos Estados Unidos, que diminuiu as chances de antecipação para o início de redução dos juros, resultaram numa atuação mais conservadora dos investidores. Por isso, vemos mais aplicações em prazos menores e em ativos indexados em juros de curtíssimo prazo” explicou Marcelo Cidade, economista da Associação.
Os títulos incentivados, refletidos no IDA-IPCA infraestrutura, avançaram 0,67% no período. Já o IPCA ex-infraestrutura, que acompanha os papéis sem incentivo fiscal, valorizou 0,40%.
A carteira de debêntures marcadas a mercado (IDA Geral) apresentou retorno de 1,08% em janeiro.
Títulos públicos
Assim como nos títulos corporativos, as carteiras de curto prazo tiveram as melhores performances no mês. O IMA-S, que reflete as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) marcadas a mercado com duração de um dia, foi o que mais avançou no período, com 0,99% de crescimento.
Em relação aos prefixados, os títulos com vencimento em até um ano (IRFM -1) geraram retornos de 0,83% no mês. Enquanto isso, aqueles com prazos superiores a um ano (IRF-M 1+) avançaram 0,60% em janeiro.
O IMA-B -5, que acompanha NTN-Bs (títulos indexados à inflação) com prazo até cinco anos, avançou 1,46%. Já a carteira de maior prazo, o IMA-B 5+, recuou 1,47% em janeiro.
No geral, os títulos públicos marcados a mercado, refletidos no IMA, tiveram retorno de 0,47%.
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A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.