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Conjuntura econômica e mudança na legislação do CADE diminuem em 14,4% o volume de operações de Fusões e Aquisições em 2012

O baixo crescimento brasileiro, as incertezas das economias globais e as mudanças na legislação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) refletiram na queda de 14,4% no volume de operações de Fusões e Aquisições em 2012 na comparação com 2011. Os anúncios somaram R$ 122,3 bilhões, sendo o segundo menor da série desde 2007, superando apenas o baixo volume registrado em 2009, de R$ 119 bilhões. O resultado foi divulgado hoje pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) durante coletiva de imprensa.

“As incertezas das economias globais influenciaram no comportamento mais receoso das empresas no ano passado. No entanto, no número de operações, o resultado se manteve próximo ao observado em 2011, o que indica que o mercado, mesmo com a crise na Europa, se manteve de certa forma aquecido”, afirma Ubiratan Machado, coordenador do subcomitê de Fusões e Aquisições.

Entre os anúncios feitos em 2012, se destacou o setor de transporte e logística, com 20,2% do volume de operações, seguido do setor de energia, com 15% do total. Quanto à origem do capital, a maior parte do volume do ano se distribuiu entre aquisições entre empresas brasileiras (R$ 42,7 bilhões) e aquisições de empresas brasileiras por companhias estrangeiras (R$ 42 bilhões).Neste último caso, houve grande participação de empresas europeias, que responderam por 30,9% das aquisições de empresas brasileiras (R$ 13 bilhões).

A forma de pagamento mais utilizada nas operações em 2012 foi dinheiro (74,9% dos negócios), seguida do pagamento com ações (13,9%) e com a assunção de dívidas (7,9%). Em 2011, este perfil foi diferente: os pagamentos em dinheiro responderam por 57,8% do volume de operações, seguidos do pagamento com ações, que tiveram participação de 39% sobre o total.

“O financiamento por meio da emissão de dívidas possibilitou com que as empresas tivessem mais caixa para aquisições em dinheiro”, explica Ubiratan Machado.

As dez maiores operações realizadas em 2012 alcançaram volume de R$ 57,7 bilhões, o equivalente a 47,2% do movimentado em todo o ano. Apenas os dois maiores anúncios referentes às ofertas públicas de aquisições de ações da Redecard (R$ 12,5 bilhões) e da TAM (R$ 8,3 bilhões) -somaram R$ 20,8 bilhões.Embora em 2012 tenha havido redução no volume e número de anúncios em relação a 2011, os dados de fechamento de operações mostraram-se positivos: houve crescimento de 60,9% no volume e de 9,2% no número de negócios fechados em 2012.

Dados inéditos

Dados recebidos pela ANBIMA, provenientes de 28 instituições que atuam no mercado de fusões e aquisições, apontam para uma importante participação de profissionais neste segmento. Em 2012, houve o envolvimento de 519 profissionais, sendo que, deste total, a maior parte (46,4%) com dedicação exclusiva às operações de fusões e aquisições. Entre os demais profissionais, outros 229 apresentam envolvimento nas operações de M&A, enquanto o grupo conta também com a participação de 49 estagiários.

“A divulgação destes dados nos permite acompanhar de perto a movimentação e evolução deste mercado. Acreditamos que o grande número de profissionais que se dedicam a estruturação das transações demonstra a confiança que os agentes de mercado possuem no volume futuro de negócios”, conclui Ubiratan Machado.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.