Captação líquida de Fiagros aumenta mais de seis vezes e emissões triplicam em julho
São Paulo, 4 de setembro de 2023 – Os Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) registraram volume de R$ 562,2 milhões na captação líquida - a diferença entre aportes e resgastes - em julho. De acordo com dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), a captação líquida atingiu R$ 562,2 milhões em julho, enquanto a registrada em junho ficou em R$ 89 milhões. Com relação às emissões, foram levantados R$ 602,8 milhões em ofertas públicas de cinco novos fundos em julho.
O volume de ofertas públicas triplicou em julho em comparação às emissões realizadas em junho (R$ 211,3 milhões). No acumulado do ano, o volume alcançado até julho (R$ 5,30 bilhões) representa 73% do total registrado em 2022 (R$ 7,26 bilhões).
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Do total de ofertas públicas de Fiagros realizadas em julho, 92,2% foram destinadas às pessoas físicas. O restante ficou dividido entre fundos de investimento, com 4,1%, e os investidores institucionais, com 3,5%.
Entre os tipos de fundos, os Fiagro-FII, que têm foco em ativos imobiliários, continuam se destacando. Dos cinco novos fundos registrados em julho, quatro são Fiagros-FII, o outro é um Fiagro-FIDC, fundo que aplica em direitos creditórios da agroindústria.
No volume total de emissões realizadas em 2023 (R$ 5,30 bilhões), os Fiagros-FII são maioria. Até julho, as ofertas púbicas destes produtos totalizaram R$ 4,6 bilhões, o que representa 86% do volume total de emissões registradas no ano.
Até o fim de julho, o patrimônio líquido acumulado dos Fiagros corresponde a R$ 15 bilhões.
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.