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Brasileiros entraram na crise causada pela pandemia sem reserva financeira

 

A terceira edição da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, realizada pela ANBIMA ( Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) com apoio do Datafolha, mostrou que 62% da população brasileira não conseguiu economizar dinheiro no ano passado e entrou em 2020 sem qualquer reserva financeira para algum tipo de emergência. 

O material do estudo estava pronto para divulgação no final do primeiro trimestre de 2020, quando a crise sanitária e financeira causada pela pandemia da Covid-19 pegou todos de surpresa e isolou socialmente mais de 4,5 bilhões de pessoas em todo o mundo, segundo cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU), obrigando o fechamento de indústrias, comércios e serviços. Além de milhares de mortes, a perda de renda e do emprego são efeitos colaterais importantes dessa crise.

A situação torna os temas poupança e investimento ainda mais relevantes. O cenário que se desenha para o momento pós-pandemia, embora não esteja completamente claro, legitima ainda mais as descobertas da pesquisa, detalhadas nesta terceira edição. Esta análise do comportamento financeiro dos brasileiros em 2019 permite produzir insights importantes que ajudam a entender por que os impactos dessa crise são mais sérios para uns do que para outros.

“Muitas famílias tiveram sua renda comprometida por conta da pandemia, seja pelo desemprego, corte salarial ou queda brusca de receita. Aquelas que tiveram queda de renda, e não tinham dívidas nem investimentos, estão tendo que rever gastos domésticos para continuar no azul. Já as que, além de terem a renda comprometida ainda precisam honrar dívidas, têm de fazer um esforço adicional para não se verem ainda mais enroladas financeiramente.”, comenta Ana Leoni, superintendente de Educação e Informações Técnicas da ANBIMA.

Apesar do alto número de pessoas que não conseguiram guardar dinheiro, 38% brasileiros economizaram algum valor em 2019, apontando crescimento de cinco pontos percentuais em relação a 2018 (ano em que 33% das pessoas economizaram dinheiro) e de seis pontos em relação a 2017 (32%).  

Para Ana Leoni, mesmo aqueles que conseguiram poupar devem ficar atentos ao cenário e rever seus hábitos de consumo. “Se engana quem pensa que apenas os não poupadores precisam rever seus hábitos financeiros em meio à crise. Apesar de estarem mais tranquilos do que os demais, os 38% dos brasileiros que pouparam não podem cair na armadilha de acessar sua reserva como primeiro recurso para manter o padrão de gastos. É preciso, assim como os demais, rever despesas do dia a dia, os desperdícios e olhar para gastos necessários, com o objetivo de preservar por mais tempo os recursos poupados.”

Para esse estudo, o Datafolha entrevistou em novembro 3.433 pessoas em 149 municípios, nas cinco regiões do país, que representam mais de 96 milhões de brasileiros. Todas a partir de 16 anos, pertencentes às classes A, B ou C e economicamente ativas (renda ou aposentadoria).

Sobre a pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro

Há três anos a ANBIMA realiza a pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, em parceria com o instituto DataFolha. O objetivo é aprofundar o conhecimento sobre o comportamento e a motivação dos brasileiros quando os temas são a gestão do dinheiro, a poupança de recursos e os investimentos financeiros.

O levantamento traça o perfil do investidor, identifica quais os produtos financeiros que ele mais utiliza, os principais destinos de suas aplicações e perspectiva de situação financeira para a aposentadoria, entre outras informações.  

Os dados completos do estudo estão disponíveis na página especial do Raio X do Investidor Brasileiro – 3º edição, em que você encontra também o relatório da pesquisa.

 

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.