Aportes líquidos em fundos chegam a R$ 12,6 bilhões na última semana
São Paulo, 22 de novembro de 2023 – Na semana em que se comemora a Proclamação da República, os fundos de investimento registraram R$ 12,6 bilhões de captação líquida positiva, segundo dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Foram R$ 159,6 bilhões em aplicações contra R$ 147 bilhões em resgates nos quatro dias úteis de 13 a 17 de novembro. No mês, o acumulado é de R$ 36,3 bilhões.
A classe de renda fixa teve R$ 12,1 bilhões de entradas líquidas no período. Os fundos que investem 100% em títulos públicos de curto prazo (duração baixa soberano) foram os que mais captaram na semana, com R$ 7 bilhões, seguidos por aqueles que têm pelo menos 80% do seu patrimônio líquido investido em títulos públicos (duração livre grau de investimento), com R$ 5,4 bilhões.
Além deles, fecharam no positivo os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) com R$ 4,8 bilhões, ETFs (Exchange Traded Funds), com R$ 1 bilhão, previdência, com R$ 877,8 milhões, e os FIPs (Fundos de Investimento em Participações), com R$ 273 milhões. No caso dos FIDCs e previdência, os resultados das classes tiveram impacto de fundos que, sozinhos, registram aportes de R$ 4,9 bilhões e R$ 718 milhões, respectivamente.
Os multimercados tiveram a maior perda pela segunda vez consecutiva, registrando R$ 4,4 bilhões de saídas líquidas na última semana. Os fundos de ações e cambiais também ficaram no negativo, com R$ 2,1 bilhões e R$ 25,4 milhões, nesta ordem. Apesar disso, um único fundo da classe dos cambiais registrou resgates de R$ 37 milhões.
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.