A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) inicia nesta segunda-feira, 26, a segunda edição da pesquisa Diversidade e Inclusão no Mercado de Capitais. O objetivo é entender a percepção e o nível de maturidade das instituições financeiras sobre o tema e traçar um diagnóstico sobre a agenda de equidade no setor financeiro. 

"Em 2022, a primeira pesquisa nos deu o ponto de partida para agir. A maioria das casas reconhecia a importância do tema, mas não tinha uma atuação estruturada e queria ter acesso a metodologias e casos práticos para fazer a agenda avançar. Foi para atender a essa demanda que criamos a Rede de Diversidade e Inclusão, uma plataforma que promove a troca de experiências e a disseminação de conhecimento", explica Marcelo Billi, superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação da ANBIMA. 

Os resultados servirão de insumo para que a ANBIMA continue fomentando estratégias de promoção da diversidade e inclusão no mercado de capitais. O intuito é elaborar iniciativas práticas que apoiem as instituições financeiras na implementação dessa agenda.  

"Nesta edição, vamos além: ampliamos o número de instituições que podem participar da pesquisa, para termos um diagnóstico ainda mais fiel do mercado como um todo. Aumentamos também a quantidade e a profundidade das questões para entender de forma ainda mais qualificada o quanto o setor evoluiu e quais são os desafios em que precisamos agir daqui para frente", afirma o superintendente. 

Realizado pela primeira vez exclusivamente com empresas associadas, o levantamento foi ampliado para incluir instituições que seguem a autorregulação da entidade e outras casas do mercado financeiro que integram a Rede ANBIMA de Diversidade e Inclusão.  

O questionário também foi aprimorado a partir de uma consulta pública realizada em agosto deste ano. Ele traz perguntas sobre quais políticas e iniciativas são adotadas, quais públicos minorizados são alcançados e de que forma, como se dá o engajamento da alta liderança, os desafios para avançar e o que o mercado espera da ANBIMA nessa agenda. 

A pesquisa foi enviada para as áreas de D&I ou Recursos Humanos nas instituições, que têm até o dia 30 de setembro para respondê-la.