ANBIMA e B3 lançam Agenda com propostas para desenvolvimento do mercado de capitais
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e a B3 apresentam hoje, às 18h, uma versão atualizada da Agenda com propostas para acelerar o desenvolvimento do mercado de capitais. Em continuidade ao material lançado pelas entidades há dois anos, o novo documento inclui iniciativas de caráter microeconômico e sugestões de ajustes regulatórios que podem contribuir para a expansão dos instrumentos privados de financiamento de longo prazo no Brasil.
As propostas concentram-se em quatro grandes desafios a serem vencidos para que o mercado de capitais possa avançar ainda mais no país: a diversificação da base de investidores; a ampliação da base de emissores; o desenvolvimento do mercado secundário de renda fixa; e o fomento à securitização.
“O desenvolvimento do mercado de capitais é urgente e importante no sentido de apoiar o país na retomada do crescimento econômico. Alocar cada vez mais a poupança do brasileiro em valores mobiliários permitirá que os investidores tenham mais possibilidades de diversificação de carteira enquanto as empresas passam a ter acesso a estruturas de financiamento de longo prazo mais previsíveis quanto ao custo e mais aderentes às suas necessidades”, afirma Gilson Finkelsztain, presidente da B3.
“A nova Agenda traz uma sequência das propostas que lançamos em 2018, com a inclusão de medidas que possam acelerar ainda mais o papel do setor privado na matriz de financiamento das empresas. As iniciativas levaram em conta o contexto atual. E, se tem algo que a crise recente nos mostrou, é que o mercado de capitais está preparado para cumprir o seu papel no desenvolvimento do país”, diz Carlos Ambrósio, presidente da ANBIMA.
A primeira versão da Agenda, lançada em 2018, foi entregue às equipes econômicas dos então candidatos à Presidência do Brasil e discutida com autoridades da área econômica e de órgãos reguladores. O novo material traz um panorama do que vem avançando e do que ainda pode ser feito para cada um dos quatro pilares apontados como desafios para o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro. Para acessá-lo, clique aqui.
A construção da Agenda, que contou com o apoio da consultoria Oliver Wyman, envolveu um extenso trabalho de campo para ouvir emissores de renda variável e fixa, instituições financeiras e não financeiras, reguladores e investidores. As propostas serão discutidas no primeiro painel do Congresso Brasileiro de Mercado de Capitais, hoje, às 18h. Para se inscrever no evento, acesse.
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.