O Raio X do Investidor Brasileiro é uma pesquisa quantitativa anual, realizada em parceria com o Datafolha. O levantamento ajuda a traçar o perfil e o comportamento da população com relação às suas finanças. São considerados aspectos de gênero, orientação sexual, etnia, geração e classe social. As entrevistas acontecem em todas as regiões do país, incluindo pessoas a partir de 16 anos economicamente ativas, além de aposentadas e inativas com ou sem renda.
A cada ano, buscamos nos aprofundar ainda mais nos resultados e capturar as tendências da relação das pessoas com o dinheiro. Vasto de informações, o material permite o cruzamento de dados e a geração de insights que podem contribuir ao aprimoramento de abordagens e soluções do mercado financeiro, tornando-o cada vez mais diverso e inclusivo.
O acesso ao Raio X do Investidor Brasileiro é gratuito a toda a sociedade. Confira os principais achados, baixe o relatório e os dados brutos e descubra como brasileiros e brasileiras cuidam do dinheiro e de seus investimentos.
Dados inéditos na 7ª edição A 7ª edição do Raio X Brasileiro apresenta resultados referentes ao ano de 2023. Foram 5.814 entrevistados e entrevistadas, de norte a sul do país, entre os dias 6 e 24 de novembro de 2023. Além de manter as análises sobre o índice de pessoas investidoras, os destinos para o retorno do dinheiro aplicado, entre outros aspectos, trouxemos elementos inéditos: dados que mostram o nível de estresse da população brasileira em relação às suas finanças e um levantamento sobre o uso de aplicativos de apostas esportivas online, popularmente conhecidas como bets.
Mais da metade da população brasileira indicou sentir alto nível de estresse em relação às suas finanças. Entre os principais motivos estão as preocupações com as despesas, com a falta de dinheiro e em não pagar as contas em dia. Já seis em cada dez pessoas afirmaram ter alto nível de estresse pelo receio de perder suas fontes de renda.
O estudo sobre as bets mostrou que 14% da população (o que equivale a cerca de 22 milhões de pessoas) fizeram pelo menos uma aposta online em 2023. Dessas, 22% consideraram a prática um investimento financeiro.
Também fomos além ao trazer uma análise exclusiva sobre autocontrole e imediatismo na relação com o dinheiro, cruzando dados sobre estresse financeiro, bets e outras variáveis da pesquisa. Esse estudo foi feito pela Cientistica - Ciência de Dados, sob a coordenação de Altay Lino de Souza.
Índice de quem investe fica estável Após crescimento de cinco pontos percentuais entre 2021 e 2022, o total de brasileiros e brasileiras que investem em produtos financeiros seguiu estável em 2023, com 37% (alta de um ponto percentual sobre o ano anterior, dentro da margem de erro da pesquisa). A divisão por estrato social mostra que mais da metade das pessoas da classe A/B investem. O percentual fica um pouco acima de um terço na classe C e alcança uma em cada cinco pessoas da classe D/E.
A partir das respostas de entrevistados e entrevistadas, foi possível traçar ainda uma projeção para 2024: as perspectivas são positivas e indicam aumento de quatro pontos percentuais no número de investidores (na comparação a 2023).
Bancos digitais conquistam mais espaço entre pessoas das classes A/B e C Em 2023, mais brasileiros e brasileiras citaram, de forma espontânea, os bancos digitais (sem agência) como tipos de instituições financeiras que conhecem. A alta foi verificada tanto entre quem investe quanto entre quem não investe em produtos financeiros.
Quatro em cada dez pessoas afirmaram ter conta em bancos digitais (os bancos tradicionais chegam a 69% da população). O alcance é notório entre as classes A/B e C, que, juntas, somam 82% dos clientes das instituições digitais.
Ao investir, o comportamento de quem utiliza os bancos digitais se assemelha ao da população em geral: a caderneta de poupança é o produto mais utilizado, seguida de títulos privados, moedas digitais e fundos de investimento.
Geração Z é a mais adepta aos investimentos por meios digitais Ao observarmos os percentuais de quem investe por faixa etária, os millennials, também conhecidos como geração Y (entre 28 e 42 anos em 2023) se destacam, com 39%, seguidos pela geração X (entre 43 e 62 anos em 2023) e pelos boomers (63 anos ou mais em 2023), com 37% cada. A geração Z (16 a 27 anos em 2023) ainda detém a menor proporção, de 35%, embora o índice esteja crescendo ano a 3 ano. As pessoas mais jovens, por outro lado, saem na frente quanto ao uso de meios digitais para fazer aplicações financeiras. Enquanto 45% do público geral que investe usa os aplicativos de bancos com essa finalidade, 63% de investidores e investidoras da geração Z são adeptos a essa prática.
A geração Z segue a preferência nacional ao priorizar a caderneta de poupança para aplicações financeiras, porém em proporção menor: são 25% da população usando esse produto frente a 16% de representatividade entre o grupo mais jovem. Em contrapartida, a geração Z usa mais as moedas digitais (8%, o dobro do percentual da população em geral) e os fundos de investimento, com 6%, dois pontos percentuais a mais do que o total de entrevistados (4%).
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