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      • A 5ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro chega com novidades. Neste ano, pela primeira vez, incluímos a classe D/E no levantamento e a pesquisa também trouxe outros novos recortes. Além de gênero, investigamos o comportamento financeiro dos brasileiros por raça, orientação sexual e geração.

        Mais uma vez o levantamento foi feito em meio a pandemia e é possível ver como ela impactou diretamente no emprego e na renda. Mais da metade dos brasileiros (62%) teve perda total ou parcial de renda. Além disso, 54% das pessoas precisaram de dinheiro para alguma emergência. A saída? Resgatar parte dos investimentos, pedir empréstimo ou se desfazer de algum bem. Quando o assunto são as expectativas, o aumento da taxa de juros é um dos fatores que mais impacta positivamente a intenção de investir. Outra boa notícia é que, para 2022, a expectativa é que haja novos entrantes no mundo dos investimentos. Confira abaixo os principais destaques da pesquisa.

      • Investimento e atitude

        Um terço dos brasileiros investe em produtos financeiros, com destaque para a classe A/B. A poupança permanece como queridinha, com aplicações de 23% da população. Mas há espaço para novos produtos: as criptomoedas totalizaram 2% dos investimentos feitos em 2021 – são mais populares entre as gerações Z e Millenials – empatadas com os títulos públicos, ações e títulos privados.

        O retorno das aplicações geralmente tem como destino a casa própria (29% da população).Os brasileiros também pretendem manter o dinheiro guardado ou aplicado (20%) e investir em um negócio próprio (8%).

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      • Conhecimento sobre as instituições

        Pela primeira vez, medimos o conhecimento dos brasileiros (investidores e não investidores) sobre as instituições financeiras. Quando questionados sobre quais tipos conhecem, eles citaram, espontaneamente, mais de uma instituição. Os mais lembrados foram os bancos tradicionais (45%), seguidos pelos bancos digitais (10%) – que são mais mencionados pelas pessoas das gerações Z e Millenials.

         

         

        A classe social dos entrevistados influenciou nos resultados: quanto mais baixa, por exemplo, menor o conhecimento dos bancos digitais. Chamou atenção a falta de familiaridade dos investidores com o tema: 26% não citaram nenhuma instituição de forma espontânea.

        Quando falamos sobre produtos de investimento, a poupança é a mais conhecida entre pessoas de todas as classes sociais. Na sequência, aparecem as ações, os fundos de investimento, os títulos públicos e os privados.

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      • Na era da informação

        Os canais digitais são disseminadores de conteúdo de finanças e têm mais apelo entre as gerações Z e Millenials. Entre os investidores que utilizam esses canais, eles preferem o YouTube (32%), seguido da televisão (29%) e do Instagram (22%).

        No momento de fazer, efetivamente, uma aplicação ir pessoalmente ao banco continua sendo o meio mais utilizado por 51% da população. Neste universo, estão, principalmente, a classe D/E e pessoas das gerações X, Boomers e acima de 76 anos. Na sequência, a internet aparece: aplicativos dos bancos são usados por 42% das pessoas e os sites por 13%.

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      • Diversidade

        O comportamento dos investidores pode mudar de acordo com o gênero, a orientação sexual e a raça. Mergulhar nesse detalhamento é uma forma de enxergar como cada perfil trata suas finanças e se adequar, caso necessário, para atender cada um deles de maneira mais eficiente. Com relação ao gênero, descobrimos que as mulheres investem em menor número do que os homens. O principal limitador apontado por 71% delas são as condições financeiras – para os homens esse percentual corresponde a 62%. Os públicos LGBTQIA+ e heterossexual veem a segurança e a reserva de emergência como vantagens dos produtos financeiros, mas pensam diferente na hora de usar o dinheiro aplicado.

         

        Enquanto 40% dos LGBTQIA+ querem realizar o sonho da casa própria, a parcela dos heterossexuais com o mesmo desejo é de 28%. Outra diferença é o meio usado para fazer investimentos: os heterossexuais preferem ir pessoalmente ao banco (43%), enquanto os LGBTQIA+ fazem suas aplicações pelo aplicativo da instituição (42%).

        Também existem diferenças na forma de investir quando se olha para negros, pardos e brancos.Entre os declarantes brancos, 37% investem em produtos financeiros. No grupo de declarados pretos/pardos, eles somam 29%. Quando olhamos os brasileiros que não guardam dinheiro, a parcela de pretos/pardos é de 63% e de brancos de 56%. Aspectos socioeconômicos explicam, em grande parte, essas diferenças.

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