O IMA Geral registrou variação de 0,05% em junho, acumulando retorno no semestre de 2,42%. As incertezas e o ambiente de aversão ao risco, que dominou a maior parte do primeiro semestre, favoreceram as aplicações mais conservadoras. Desta forma, o IMA-S, de duration de um dia e que reflete a carteira das LFTs em mercado, registrou o melhor desempenho mensal e no ano, com retornos de 0,81% e 5,32%, respectivamente.

Entre os prefixados (LTN e NTN-F), os de vencimento até um ano (IRF-M 1), variaram 0,63% e 4,51% no mês e no semestre, respectivamente. Os prefixados mais longos, com prazo acima de um ano e refletidos no IRF-M 1+, recuaram 0,72% em junho e avançaram apenas 0,22% no ano.

Em relação aos títulos indexados, o IMA-B 5, que reflete as NTN-Bs de até cinco anos, registrou elevação de 0,39% em junho e rentabilidade de 3,32% no ano. Em compensação, o IMA-B5+, carteira dos ativos de maior duration, recuou 2,25% e 5,04% no mês e no ano, respectivamente.

O perfil de rentabilidade neste semestre decorreu da deterioração das expectativas inflacionárias no período, sobretudo a partir de abril, quando o governo mudou a meta fiscal para 2025. A curva de inflação implícita embutida na rentabilidade dos títulos prefixados no último dia de cada mês mostra uma elevação de nível em todos os vértices. Para o prazo de um ano, a inflação implícita passou de 3,45% em março para 4,43% em junho, próximo ao limite superior da meta de 3,00% estipulada para o próximo ano.

Nos títulos corporativos, o perfil de rentabilidade foi similar ao do IMA, com os índices de maior duration apresentando as melhores performances. O IDA-DI avançou 1,07% e 6,95% no mês e ano, respectivamente. O IDA-IPCA Infraestrutura recuou 0,65% em junho, mas registrou ganho de 2,63% no ano. O IDA - IPCA ex-Infraestrutura teve performance parecida, com variações de -0,39% e 2,89% no mês e ano respectivamente. Por fim, o IDA-Geral avançou 0,33% e 5,12% em junho e no semestre, respectivamente.