Private e Varejo registram aumento de 9% em 2018
O total de recursos alocados nos segmentos private e varejo, sem considerar os recursos destinados à previdência do segmento private, alcançou R$ 2,8 trilhões em dezembro de 2018, um incremento de 9% em relação a 2017. Dentro dos três segmentos o varejo alta renda foi o que apresentou o maior crescimento no ano, de 12%, totalizando R$ 872 bilhões, seguido pelo private com variação de 11% e estoque de R$ 966,2 bilhões. O varejo tradicional registrou elevação de 5% de crescimento encerrando o ano com R$ 958,7 bilhões.
No volume financeiro por aplicações a participação de cada tipo se manteve estável. Os fundos de investimento representaram 40% dos ativos, e os títulos de renda fixa empataram com a poupança, 26% da carteira. Dentro dos fundos de investimento, o volume alocado em fundos de ações apresentou crescimento de 57% em relação a 2017, totalizando R$ 82,9 bilhões contra R$ 52,9 bilhões em 2017. Nos títulos de renda fixa o ativo que apresentou o maior aumento em relação a 2017 foram as debêntures, - elevação de 20% - acumulando R$ 31,1 bilhões.
No segmento varejo tradicional, a poupança ainda é a principal fonte de investimento, representando 65% da carteira. Os fundos de investimento apresentaram a maior variação de estoque de 10%, a maior no ano. Entretanto essa categoria manteve sua participação praticamente estável em relação ao ano anterior, saindo de 17% em 2017 para 18% em 2018, puxado pelos investimentos em fundos de renda fixa.
No segmento varejo alta renda os fundos de investimento mantiveram-se na liderança representando 49% da carteira. Além disso, captaram 45% do total do segmento e encerrou o ano com um aumento de 11,1% em relação a 2017. Somente os fundos multimercados foram destino de 53% de todo os novos investimentos em fundos, o equivalente à R$ 22,6 bilhões
O segmento private, agora considerando os recursos destinados à previdência, encerrou 2018 com R$ 1,1 trilhão, elevação de 12% em relação a 2017. Os principais ativos nesse foram os fundos de investimento, representando 48% dos ativos, e os títulos de renda fixa, com 27% de participação, com destaque para as debentures incentivadas que já representam quase 70% do total deste ativo. Os recursos alocados em previdência apresentaram a maior variação, com crescimento de 19% no ano.